quarta-feira, 23 de março de 2011

Acordos em Defesa do meio ambiente

Protocolo de Kyoto

  Numa reunião realizada na cidade japonesa de Kyoto em 1997, Cerca de 10.000 delegados observadores e jornalistas participaram de um evento de alto nível onde foi aprovado um documento denominado Protocolo de Kyoto.

  Neste, foram estabelecidas à proposta de criação da Convenção de Mudança Climática das Nações Unidas e as condições para implementação da referida Convenção. Essa reunião de Kyoto em 97 foi mais uma, dentre outras reuniões já ocorridas desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em
junho de 1992 (ECO 92).
  A conferência culminou na decisão por consenso de adotar-se um Protocolo segundo o qual os países industrializados reduziriam suas emissões combinadas de gases de efeito estufa em pelo menos cinco% em relação aos níveis de 1990 até o período entre 2008 e 2012. Esse compromisso, com vinculação legal, prometeu produzir uma reversão da tendência histórica de crescimento das emissões iniciadas nesses países há cerca de 150 anos.
   

Conferência de Estocolmo


   A Conferência de Estocolmo, realizada entre os dias 5 a 16 de junho de 1972 foi a primeira atitude mundial em tentar organizar as relações de Homem e Meio Ambiente. Na capital da Suécia, Estocolmo, a sociedade científica já detectava graves problemas futuros por razão da poluição atmosférica provocada pelas indústrias.
  Os países no mesmo século,pensavam que o meio ambiente era uma fonte
inesgotável, e que toda ação de aproveitamento da natureza fosse 
infinita. Para tanto, problemas foram surgindo, como secamento de lagos e
rios.
  Tendo em vista esses problemas, era necessário organizar uma convenção no qual países se propunham a fazer uma parcela de ajuda ao mundo. Foi então quando a ONU decidiu inaugurar a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente.



Cop 15
  As discussões sobre ações concretas para um novo acordo global sobre clima não avançarão sem que os países cheguem a um denominador comum, o que parece difícil diante de tantas diferenças em jogo. Um bom exemplo está nos cenários políticos e sistemas econômicos nacionais de países como a China e os Estados Unidos – duas nações cujo posicionamento é crucial para a chegada a um tratado efetivo.
Claro, há uma enorme expectativa em torno da meta de redução de emissões de gases e do apoio financeiro que o presidente norte-americano Barack Obama irá propor na COP, o que até agora ainda não aconteceu. Isso porque está sendo aguardada a votação da lei de mudanças climáticas no Senado Federal. Os Estados Unidos também fazem parte do grupo de países desenvolvidos que desejam o fim do Protocolo de Quioto e a construção de um novo acordo global, no qual as nações em desenvolvimento emergentes também se comprometam internacionalmente com metas de redução.
China e Índia, por sua vez, selaram recentemente um acordo para levarem à COP 15 a mesma posição e as mesmas demandas: grande compromisso dos países industrializados e o condicionamento de seu desempenho na mitigação das mudanças climáticas a apoio financeiro a ser oferecido pelas nações ricas. Seus governantes são totalmente contrários ao fim de Quioto e à imposição de metas. Já a União Européia tem posição definida: irá reduzir 20% de suas emissões até 2020 – algo que já está previsto em lei interna –, mas seus 27 países ainda não decidiram sobre o aporte financeiro que será dado às nações pobres.
Além dessas quatro nações, há um grupo de países importantes que podem enfraquecer o acordo caso não concordem com o que estiver posto na mesa em Copenhagen ou decidam não embarcar em compromissos robustos: Rússia, Brasil, Japão e Indonésia, todas grandes emissores de carbono.


 

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